sábado, 1 de dezembro de 2012

Só Valentina

Jogada no sofá, Valentina ouvia cada gota de chuva que se aventurava a bater no teclado. O chimarrão tinha acabado e a eletricidade se fora. Uma fina vela azul era a única fonte de luz da casa. Valentina estava sozinha. Ela e o chimarrão vazio. Ela e a luz da vela. Ela e a chuva de verão. Ela e seus pensamentos mirabolantes. Ela e seu livro de mistérios. Ela e seu sofá aconchegante.
Ora, então, afinal de contas, Valentina não estava sozinha. Estava?

Nenhum comentário:

Postar um comentário