quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Depois da chuva


Eu corri pra você. Não me importei com a chuva. Com meu cabelo. Com o vestido de seda. Eram seus olhos verdes que eu queria. Que se dane a bolsa cara e o vestido sofisticado. Quem se importa com o rímel borrado e a sombra preta que escorria por minhas bochechas?
Eu parecia um panda fora de habitat. Mas essa não era a questão.
Eu precisava era de você, que abriu os braços para me receber. Ai de você se fizesse o contrário!
Depois de toda aquela chuva, foi você que me aqueceu. Depois daquele temporal você foi minha calmaria, cara.
Vê se faz isso mais vezes, ok? Nunca deixe de ser meu guarda-chuva nesse temporal maluco que é eu e você.

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