segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Apenas três palavrinhas

Fala logo, fala logo. Pensava Beatriz enquanto encarava Diego. Por que tamanha dificuldade? Eram apenas três palavrinhas. Ela sabia que esse era o sentimento dele, só não sabia por que ele não o declarava logo.

Diego olhava para os imensos olhos verdes de Beatriz e não sabia por onde começar. Dizer assim logo de cara aquelas três palavrinhas? Assim, sem introdução? Mas e se ela não sentisse o mesmo. E se risse dele? Se virasse o rosto e nunca mais olhasse para ele. Se ele nunca mais visse aqueles olhos tão alegres. Ele respirou fundo.

Beatriz viu Diego respirar fundo, uma... Duas... Três vezes. Ele falaria. Não, é? De repente ela ficou insegura. Era isso que ele sentia? Ela poderia falar primeiro? Três palavras e pronto. Só três palavras. Ela respirou fundo. Falaria agora.

Diego tomou fôlego, era agora ou nunca.

Então no mesmo instante os dois desabafaram:

-Eu te amo!

Atitudes

Quando Sofia saiu de casa um vento gelado lheu deu boas vindas fazendo-a fechar os olhos, equanto suas bochechas tornavam-se rosadas e seus cabelos ruivos voavam para trás. Olhou para seu relógio de pulso, estava atrasada. Se entrasse novamente em casa e buscasse por um casaco não chegaria a tempo de assistir o primeiro período. Sofia começou a correr o mais rápido que pode e chegou a escola antes que o sinal tocasse. Apesar da corrida ela ainda tremia de frio. Sentou-se ao lado de Pedro. Olhou para toda a turma. Todos quentinhos em seus casacos confortáveis e ela continuava a tremer.
Durante a aula Sofia percebia os olhares de Pedro direcionados para ela. O que ele queria? Ela estava descabelada? Com alguma sujeira no nariz? Não importava, ela continuava a tremer de frio. Porém, antes que o primeiro período terminasse Sofia parou de tremer de repente e uma onda de calor tomou conta de todo seu corpo. Ela olhou assustada para si mesma e depois para Pedro e de volta para si. Ele havia lhe dado seu casaco. Ele havia lhe protegido do frio. Sofia não dissera nada, ele simplesmente percebera a dificuldade dela e a atendera.
É assim que melhores amigos agem, pensou ela sorrindo.

domingo, 27 de novembro de 2011

Engraçado...

Engraçada é essa capacidade que ele tinha de deixá-la nas nuves e totalmente irritada em um curto espaço de tempo. De como conseguia fazê-la chorar e socar o ar e segundos depois sorrir como uma boba e cantarolar músicas românticas. Essa capacidade de transformar o humor dela. Como ela adorava e odiava aquilo. Mas acima de tudo como ela amava ele.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Um bom começo

Quando entrei na sala ela foi a primeira que vi. A primeira coisa, a primeira imagem. E não precisei de mais nada para fazer meu coração saltar. Ela ria ao lado de uma amiga e parecia não estar ciente da minha presença. Eu havia sonhado a noite inteira com ela. E hoje ao chegar era o seu rosto o primeiro que eu via. Aquilo só podia ser um bom sinal. Quando ela virou lentamente seu rosto para mim senti minha respiração parar e meu coração trabalhar mais rápido do que em toda sua existência. Seus olhos grandes e expressivos me observavam e eu não sabia o que fazer, muito menos o que dizer.
-Bom dia- disse ela simplesmente.
Não, isso na verdade era um bom começo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Então

E então, o que fazer com essa saudade tão grande que lhe apertava o coração e sufocava o peito? Ela não pensava em outra coisa senão a razão deste sentimento. Bolava planos para matar essa safada desta saudade antes que ela a matasse. Ela sabia que não precisaria muito, bastaria um sorriso para dissolvê-la em mil pedaços e tudo voltaria a ficar bem novamente. Ela foi dormir mais cedo naquela noite, na esperança que o bendito sorriso chegasse mais rápido, e a fizesse sorrir também.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Um tweet que virou postagem

Aí vem aquela alegria, depois uma pontinha de tristeza e uma dor de ciúme, gente é muita coisa pra pouco eu, assim não dá produção.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Até quando?

Ela caprichara no penteado para ele, e ele não havia notado. Ela havia se empenhado na maquiagem e ele não percebera. Ela ria mais alto e sorria com mais frequência, mas ele não ouvia e nem via. O tom de voz tornara-se mais doce, mas ele não sentira. Ela lhe lançava olhares que diziam: "OLHE PARA MIM IDIOTA, EU ESTOU BEM AQUI!" Mas ele sempre estava olhando para o lado errado.
Até quando isso se arrastaria? Era a pergunta que ela se fazia todo o dia. A garota esperava que não por muito tempo...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Novembro


Pegar o livro, um caderno para anotações e ir para o Sol, na companhia da amiga de quatro patas e andar alegre. Sentar no chão e ouvir o canto de um passarinho que parecia estar distante. Erguer os olhos e ver que ele estava na árvore, logo em frente. Cantando alegremente, gorducho e com as penas escuras. Observá-lo até o danado achar que deve trocar de moradia.
Sentir a brisa que dura apenas alguns segundos, e que depois devolve novamente o lugar ao sol. Ouvir o farfalhar das folhas, ver as formiguinhas trabalhando e o gato preguiçoso deitado tranquilamente no chão e sorrir para a cachorrinha, também deitada, porém atenta a tudo ao seu redor.
Escrever, escrever, escrever. Seja bem vindo novembro!

Recomendação


É tão boa aquela sensação do sol aquecendo a pele. Você fecha os olhos e sente uma energia revigorante e positiva, delícia! É ótimo para recarregar as baterias e melhorar o humor. Eu recomendo!