Confortável. Pernas esticadas em um sofá aconchegante de dar
inveja em um sultão. A brisa da janela é perfeita. Há muitos motivos para
fechar os olhos e abrir um sorriso. Mas falta um detalhe. Um só. Algo (alguém?)
deveria estar ali também. Dividindo o sofá. Ocupando espaço. Preenchendo. Enchendo.
Mas falta. Por enquanto falta. Ainda não há quem esquente o que o vento vindo da janela esfria. Ainda não há quem a jogue contra as almofadas.
Não há ali, naquela sala. Porém, esse algo (alguém?) existe. Tem nome e
sobrenome. Só não pode ser chamado ainda.