Foi tão real, mexera tão profundamente com os cinco sentidos de Valentina, que ao acordar ela poderia jurar que tudo fora real. Ficou deitada em sua cama, em silêncio e no escuro. Revisitando tudo o que sonhara. Cada detalhe, até adormecer novamente.
De manhã, já não lembrava mais de alguns detalhes. O sonho já tinha aquela nuvem confusa que costumam adquirir depois de um tempo. O que restara para Valentina eram as sensações. Ah, e essas eram tão reais que até agora, na hora do jantar, ela se perguntava se o que acontecera fora realmente um sonho. Ou uma lembrança mal lembrada.
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