terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Entrelaçados

Segurei a sua mão. Porque eu não tinha o que fazer. Porque desejava fazer isso há muito tempo. Ficamos ali, naquele silêncio sem peso, tranquilo. Não consegui perceber o que você sentia. Não se podia ler nada nas suas feições. Porém, sua mão continuou na minha. Bem firme. Não pude evitar um sorriso. Eu até tentei, juro. Mas não consegui. Sorri e você arqueou a sobrancelha. Tão bonito. Meu sorriso cresceu. E você franziu a testa. Continuou lindo, desgraçado!
Comecei a gargalhar. Você me olhou. Duvidando da minha sanidade mental. Antes de começar a rir comigo. Até perdermos o fôlego.
Porém, sem soltarmos as mãos.

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