terça-feira, 17 de setembro de 2013

Um cravo para uma rosa

Valentina jogou as chaves em cima da mesinha de madeira, ao lado da porta. Arremessou o casaco preto em cima do sofá e foi correndo para a cozinha. Precisava de um café. Bem quente. Bem forte. Bem sem açúcar.
Ao chegar na soleira da porta congelou. Ali, em cima da mesa de jantar, um botão de cravo repousava na mesa. Junto dele, um bilhete azul escuro. Valentina se aproximou. Pegou a flor. Pegou o pedacinho de papel.
Em prata, apenas cinco palavras: Te vi passar ontem, pequena
Valentina sorriu. Já sabia o remetente do presente.
Vicente!

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