Valentina sorriu. Os cantos
de sua boca doeram. Há tempos que ela não fazia isso. Sorrir. Massageou os cantos
dos lábios com os dedos finos. Desenferrujou os músculos da alegria. Um a um.
Até o sorriso não doer mais. Até nada doer mais. Até que sorrir fosse mais
fácil que piscar e mais necessário que respirar.
Até tudo ficar bem.
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