sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Vá dormir


E vigiam cada linha. Cada palavra. Cada gesto.  À procura de sinais e piadas, riem escondidos e falam coisas pela metade. Tão irritante. Tão previsível.  Depois quando apertam as mãos da jovem, perguntando se está tudo bem, estranham ao ouvir uma resposta negativa.
 Ela estava sufocada, sentindo um aperto tão grande que as lágrimas de seus olhos secavam antes de rolarem pelo rosto. Mas, uma ou duas mordidas nos lábios e tudo estava bem novamente. Três ou quatro suspiros, um café, um passeio, um capítulo de um livro, um programa de tv depois e...
Deixa pra lá, já era hora de dormir. 

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