domingo, 3 de abril de 2016

Domingueira

Deitada na espreguiçadeira, Valentina se perguntava como o céu poderia estar tão azul naquele dia.  Largou o livro de lado, suspirou e fechou os olhos por algum tempo. Sentiu uma saudade estranha, que ela não tinha muita certeza do quê ou de quem. Abriu os olhos rapidamente. Melhor interromper antes que cresça. Mas aí uma moleza tomou conta do corpo dela. Um relaxamento bem de domingo, depois do churrasco e o corpo foi caindo em sono leve, os braços ficando leves, o livro e o céu azul distantes.
Quando acordou o céu azul tinha mais nuvens do que antes, um beija-flor beijava umas flores vermelhas e alguém chamava por ela. Era algo referente a sobremesa. Hum, então era importante. Valentina pegou o livro, a fome e a vontade de descobrir o que era a sobremesa e entrou em casa. Ainda com o relaxamento de antes, mas sem a saudade de outrora.

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