domingo, 29 de janeiro de 2012

O caso da bala de goma vermelha - Parte 1

Nota: Me inspirei para escrever esse conto em: Obviamente as histórias de Sir Arthur Conan Doyle sobre Sherlock e Watson e em um dos cartões do jogo Scotland Yard. Pois bem, espero que gostem.

Holmes estava sentado em uma das nossas poltronas de veludo em frente á lareira e com as pontas dos dedos unidos tocando os lábios. Sua expressão era uma interessante mistura de concentração e devaneio. Quando me viu entrar na sala ficou de pé em um salto.
-Watson! Meu velho... Achei que não ficaria pronto nunca. Então, trouxe tudo que lhe pedi?- perguntou Holmes radiante, os olhos brilhando. Raramente eu podia vê-lo tão empolgado.
Sherlock Holmes esfregava as mãos enquanto eu conferia os itens da minha grande valise preta.
-Acredito que sim – respondi.
-Então vamos, temos muito trabalho pela frente.
Era noite de Natal e Londres estava coberta de neve quando Holmes e eu pegamos uma carruagem rumo ao Orfanato da Rua Bond. Desta vez não era um caso de chantagem, roubo ou assassinato que nos atraíra para o local, mas pura e simplesmente o velho espírito de Natal. Holmes e eu passaríamos esta noite com os órfãos da Rua Bond e eu me passaria por um alegre Papai Noel para tornar a noite daquelas pobres crianças mais esperançosa e iluminada.
Antes de nos encontrarmos com as crianças fomos recepcionadas pela senhora Morgan, a responsável pela administração do local. Aquela senhora baixinha e de sorriso alegre conduziu-nos, Sherlock e eu, pelo orfanato com todo o cuidado. Passamos por muitos caminhos alternativos, afim de que as crianças não nos vissem antes que eu estive completamente transformado no bom velinho.
Depois de alguns minutos eu estava totalmente vestido de vermelho e com uma barba falsa que me pinicava o rosto.
-Perfeito! Excelente, Watson! – exclamou Holmes ao me ver- Agora vamos até aquelas crianças e avisá-las que o convidado de honra finalmente chegou!

Um comentário:

  1. Dessa, tenho que te parabenizar pela história. Muito boa. Uma correção, acho que é "atraíra" ao invés de "traíra". Beijos e obs: Cartinha da Memislyn também conhecida como Emy. Um beijo lindo nela também.

    ResponderExcluir