sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Roubando amores

Ele olhou pro lado uma, duas e três vezes. Depois de novo e aí perguntou pro amigo se ela já estava chegando.
-Não- respondeu.
Foi aí que ele aproveitou a brecha. Colocou o braço entre as hastes do portão e pegou aquele botão de margarida com toda a vontade que tinha. A margarida era a melhor flor que ele poderia roubar, pensou, já que costumava representar amor puro e sensibilidade. Ploc fez o caule da florzinha e a pôs no bolso mais que depressa.
Quando a sua moça chegasse teria uma surpresa florida e linda.
Tudo pelo sorriso da moça aquela, que era dona não só da margarida que estava em seu bolso, mas também do coração que batia no peito dele.

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