quarta-feira, 21 de maio de 2014

Do que nasce pra morrer

Movido a saudade e vontade de ti pego essa caneta e escrevo essas linhas. Sedento de te ver mais um pouquinho, de te ter mais um pouquinho coloco essa folha de papel em cima da minha escrivaninha. Eu te amo, sabia? E essas horas de distancia me fascinam e me furam o peito. A vontade de te querer perto é doce e salgada. É agridoce. Saudade tem esse amargo que adocica, esse doce que azeda.
Tenho saudades, Valentina. E tenho também essa sensação deliciosa de saber que saudade é algo que mato logo quando te vejo. Pra criar de novo, toda vez que te digo "até logo". E toda vez que te digo "até logo" a saudade vem, mas logo passa.
Nasce pra logo morrer. Pra nascer de novo e pra eu poder matar.
Matar essa saudade no teu abraço, Valentina.

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