quinta-feira, 15 de maio de 2014

Alma lavada

Ela não queria ter saído na chuva. Saiu rápida e chateada porque não queria saber de chuva.
Quando os pingos gelados começaram a cair sobre a pele e molhar os cachos da menina, ela riu. Sorriu. E depois gargalhou com a chuva que lhe fazia cócegas por todo o corpo.
Sorrindo, Valentina voltou para casa. De roupa, bota e cabelo molhados. De alma lavada.

2 comentários:

  1. Lindo Andressa!
    Me faz lembrar de muitas chuvas em tempos passados... Sabor de liberdade...

    ResponderExcluir
  2. Obrigada, Zélia! Que bom que gostou do texto e que ele te trouxe boas lembranças. :).

    ResponderExcluir