sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Familiar

Que estranho. Parecia que eu já tinha visto ele em algum lugar. Tudo nele me lembrava ele e como ele me lembraria ele mesmo se eu nunca tinha o visto antes daquele dia na praça? Me recordo de vê-lo sorrir pra mim e meus músculos do rosto fugirem totalmente ao me domínio e o responderem com um sorriso bem maior que o dele. Mas que ridícula!
Como aquele sorriso era familiar... Deus do céu, era a primeira vez que ele sorria pra mim e eu podia jurar que aquele sorriso era meu lar fazia anos. Devo estar assistindo muita novela, lendo muito livro. Mas... Como eu tinha certeza que aquela ruguinha apareceria no canto do olho direito quando ele sorrisse? Como eu sabia que os olhos dele pareciam mais verdes quando ele ria? Tsc. Que bobagem... Mas ele me lembra alguém, Deus do céu, quem? Um ator, talvez. Aquele bonitão da novela das 18h ou o Comendador que tá na outra novela agora. Nah, ele é familiar, mas não é parecido com ninguém. Ele é lindo, aliás. Lindo e familiar.
Da onde que eu conheço ele? Como eu sabia o nome dele antes que se apresentasse? Por que minhas pernas tremeram quando eu ouvi a voz dele, antes mesmo de me virar e ver aquele sorriso e aqueles olhos que pareciam já ter me visto tantas vezes e me acolhido outras tantas?
Bom, eu não faço ideia de nada disso por enquanto. Quem sabe na semana que vem, que a gente combinou de se encontrar na mesma praça, eu consiga responder todas essas perguntas.

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