sábado, 21 de junho de 2014

Sobre sonho e realidade

Depois de uma. Duas? Três? Taças de vinho Valentina começou a se sentir sonolenta. Largou o livro de lado e pediu licença para o autor e seus personagens, que poderiam muito bem ser seus velhos amigos, para se esticar no sofá. Tava friozinho e parecia que o fogo murmurava alguma dessas cantigas de ninar. Os olhos foram fechando, os músculos relaxando e a vontade de se entregar para os sonhos foi chegando, chegando...
E ficando.
No outro dia eram as brasas do fogo. O gosto de vinho tinto na boca, o livro que cansara de esperar e se jogara no chão e o resquício bom de um sonho. Um sonho que tivera vinho, beijo e abraço. Todos doces. Todos vindos do mesmo alguém.
Que de sonho tem muito. Mas graças a Deus é feito de realidade. E está sempre ali. Para quando Valentina precisar, em sonho, ou com os olhos bem abertos.

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