Como o tempo é estranho para quem espera. É tão agilmente devagar. Viscoso e demorado. Mas parece também que voa, escorre e só te faz pensar que o perde. Ele, o tempo. E a companhia de quem tu espera.
Esperar é cravar unhas no peito, no estômago e no relógio. É ver gente no rosto de outra gente. É sofrer antes da hora. Até que chegue a hora. E, chegue, junto de ti, finalmente, o motivo da espera.
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