segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

E aí

"Ei, baby" ele disse saindo do banho. O cabelo ainda molhado. O rosto fresco da água gelada do chuveiro. Na porta do quarto, balançou os fios louros pra trás e me lançou um sorriso de canto.
Me contive para não levantar da cama e enchê-lo de beijos. Sorri e me limitei ao um simples "oi, cara".
Aí ele ficou ali parado, me olhando e confesso que achei isso a maior maldade e a coisa mais querida do mundo ao mesmo tempo.
Vem aqui!, eu pensei desesperada. E ao mesmo tempo não queria que ele se mexesse. O quão adorável ele estava ali parado, na minha frente, eu nunca vou achar palavras para descrever exatamente.
E enquanto eu ficava ali naquela luta interna ele me esticou a mão. Glória!  E aí eu fui até ele.

E aí eu me joguei nos braços dele.
-E aí, cara.
-E aí, baby.

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