quarta-feira, 20 de março de 2013

Chá de veludo

A xícara era branca e delicada. Feito ela. O chá quente desceu macio na garganta como veludo. Ela fechou os olhos porque assim tinha sensação que poderia saborear melhor as frutas vermelhas. Sorriu. Que delícia!
Fazia frio e Valentina usava a xícara de porcelana como luva, aquecendo os dedos e, aos poucos, o corpo inteiro.
Sorriu de novo. Mais um gole. Outro sorriso. Outra delícia.
Suspirou, pois lembrou de alguém. Foi dormir sorrindo.

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